Brasil tem recorde de fusões e aquisições no 1º semestre

A desglobalização ressaltou para diversas empresas a importância na redução da dependência com países como China e Índia. Enquanto algumas empresas ainda estão se recuperando dos efeitos da pandemia, muitos estão verificando a importância de fusões e aquisições por sentirem seus caixas mais pressionados pelo menor poder de compra dos consumidores.

A tendência para 2022 é bater a marca do ano passado em número de fusões e aquisições, que já foi recorde, conforme levantamento realizado pela PwC Brasil.

No setor financeiro, as operações foram significativas durante o primeiro semestre de 2022. No mês de Abril, por exemplo, o Itaú Unibanco adquiriu o montante de 11.3% da XP por R$7,9 bilhões. Ao todo neste segmento foram realizadas 76 operações, o que representa 9,42% do total.

O setor que vem liderando tais operações há mais de 10 anos é o de tecnologia. Só neste ano, até o mês de junho, foram 360 operações, ou seja, um percentual de 45,72 de todas as transações.

Segundo argumentações dos representantes da PwC, tal setor deve seguir fortalecido, principalmente considerando os investimentos em tecnologia 5G.

Outro setor que também foi destaque foi o de serviços públicos, onde a Eneva anunciou a aquisição da Central Elétricas de Sergipe, também conhecida como Celse, por R$6,1 bilhões, se tornando assim a proprietária da usina de Porto de Sergipe. No setor de saúde, a Kora Saúde adquiriu a Serviços Hospitalares Yuge por R$330 milhões. Por fim, no setor de Óleo e Gás, a Petrobrás recebeu R$5,26 bilhões da Shell, valor referente à participação de 25% da empresa no bloco Atapu.

Fonte: Valor Globo

A Rebelo Gloger Advogados Associados possui anos de experiência em Fusões e Aquisições e conta com um time de especialistas no assunto.

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